Reflexão para nossa vida
MARIA FALANDO DE SI…
“Verdadeira Mãe sou eu de um Deus que é Filho
E sendo filha d´Ele sou também sua Mãe.
Desde a eternidade Ele nasceu e é meu Filho,
No tempo Ele nasceu, e eu sou sua Mãe.
Ele é meu Criador e meu Filho,
Sou Sua criatura e sou sua Mãe.
Foi prodígio divino ser meu Filho um Deus Eterno,
E para mim de ser Sua Mãe
A essência quase é comum entre Mãe e Filho
Porque o ser o Filho, o teve da Mãe.
E o ser da Mãe teve também do Filho.
Ora, se o ser do Filho teve da Mãe,
Ou se dirá que foi maculado o Filho
Ou sem mácula há que se dizer que foi a Mãe.”
Por isso, desde o primeiro instante em que fui concebida no ventre de minha mãe Ana, por meu pai Joaquim, fui preservada e imune de toda mancha do pecado original, por graça e favor de Deus Todo-Poderoso, em vista de meu Filho Jesus Cristo, salvador do gênero humano. Como em 1858 apareci a Bernadete de Soubirous, na França, também novamente lhes digo:
“Sou a Imaculada Conceição”!
Sou a Mãe de Jesus, o Filho de Deus, assim me convidou o Anjo Gabriel, e pude apenas responder-lhe: SIM – FAÇA-SE, e aceita-Lo em minhas entranhas, unindo à Sua natureza divina, uma natureza humana. Eu não poderia ser Mãe apenas de uma parte de Jesus, pois Ele não deixou de ser Deus ao assumir nossa humanidade. Porque gerei o corpo de Cristo, e em virtude da união deste corpo com a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sou chamada a “Mãe de Deus”. Não gerei simplesmente um homem, mas um verdadeiro Deus, Deus não sem carne, mas feito carne para sua salvação.
Desde os primeiros séculos, por causa das Escrituras, todos reconhecem minha virgindade. Sim, para que se cumprissem as Escrituras, de que “Uma Virgem dará à luz um Filho e o chamarão com o nome de Emanuel…”fui preservada íntegra, ilesa, nunca violada. A mente dos homens fica abismada diante da realização do mistério que chamam Encarnação, pois Deus poderia ter se utilizado de outros meios, não sendo de necessidade absoluta que Ele nascesse de uma Virgem Mãe. Mas se a Sabedoria Divina escolheu essa meio, também aprendi, e desejo que comigo todos também aprendam a descobrir e admirar as conveniências da escolha divina.
Fui escolhida, permaneci de modo verdadeiro e especial, sempre Virgem, antes, durante e depois do parto do Verbo de Deus, meu Filho Jesus.
E ainda quero partilhar com vocês: desde o dia em que meu Filho subiu aos céus vitorioso, sentia muita falta dele, e Ele de mim… Meus dedos que tocaram em Deus não podiam imobilizar-se… Meus olhos que contemplaram Deus não podiam ficar cerrados… Meus lábios que beijaram Deus não podiam enregelar-se… Meu corpo, preservado puríssimo, que dera um corpo a Deus não poderia apodrecer misturado com a terra… Então. Ele me fez ir a Ele com a alma e com o corpo, diretamente. É a festa que a mim devotam com o nome de Assunção de Nossa Senhora!
Sim, voltei a Ele, para estarmos bem ao lado um do outro, eternamente. Se vocês buscassem entender a beleza deste mistério! Mas, também estou com Ele no Céu, como Mãe de verdade, para todos os homens, pois os tenho a todos como meus filhos, desde o momento do Calvário. Eu os assumi, e jamais me esquecerei disto!
Então, vocês me têm no céu como Mãe que os acompanha com os olhos, com seus olhos de carne. Têm no Céu Mãe que os ama de todo coração, seu coração de carne… Eu sou a Mamãe, e quando olho para Jesus, olho para todos os homens com os mesmos olhos; e quando amo Jesus de todo coração, amo a todos os homens com o mesmo coração!
Imaginem… nada posso recusar a Ele, acaso recusaria algo que vocês me pedissem?
Estamos nós dois, Mãe e Filho, eternamente um ao lado do outro, Corações unidos, intercedendo por cada um de vocês!…
Texto elaborado por
Reinalda Delgado dos Reis
*****************************************************************************************************************************************************************************************************************
Um novo documento da igreja que aponta diretamente para a nossa realidade de RCC e igreja:
http://br.radiovaticana.va/news/2016/06/14/iuvenescit_ecclesia_documento_na_%C3%ADntegra/1237049
======================================================================================
Extraídos do Livro:
MANANCIAIS NO DESERTO
15 de Abril
Confio na tua palavra. (Sl 119.42.)
A nossa fé será mais fraca ou mais forte, exatamente na proporção em que crermos que Deus fará o que disse. A fé nada tem a ver com sentimentos ou impressões, com improbabilidades ou com aparências externas. Se desejarmos ligar as duas coisas — fé e sentimentos, fé e aparência — não estaremos descansando na Palavra de Deus, porque a fé não precisa de coisa alguma desse tipo. A fé descansa na Palavra de Deus. Quando cremos na Sua Palavra, o nosso coração descansa. Deus tem prazer em exercitar a nossa fé; porque é bênção para nós, depois porque é bênção para a Igreja, e também para os de fora. Mas nós evitamos o exercício, em vez de o recebermos como um bem. Quando vêm as provas, deveríamos dizer: “Meu Pai Celestial põe nas minhas mãos este cálice de aflição, para que eu possa ter alguma coisa agradável depois.” As aflições alimentam a fé. Ah, deixemo-nos nas mãos do Pai Celestial! Seu coração tem prazer no bem de Seus filhos. Mas as aflições e dificuldades não são os únicos meios pelos quais a fé é exercitada e aumentada. Há a leitura das Escrituras, através da qual podemos conhecer de perto a Deus, como Ele Se revelou na Sua palavra. Será que podemos dizer, pelo conhecimento que temos de Deus, que Ele é um Ser realmente desejável? Se não, instemos com Deus para que nos leve a isso, de modo que possamos admirar o Seu coração de amor e bondade, e sejamos capazes de dizer como Ele é bom e como tem prazer em fazer o bem a Seus filhos. E quanto mais nos aproximamos desta realidade, mais prontos estamos a descansar em Suas mãos, satisfeitos com tudo o que ele nos reserva. E quando vier a aflição, diremos: “Eu vou esperar para ver qual a bênção que Deus trará por meio dela, pois sei que Ele vai fazê-lo.” Assim daremos um testemunho digno diante do mundo e isso servirá para fortalecer a fé de outras pessoas. — George Müller
19 de Abril
Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor. (Êx 14.13.)
Para o crente que enfrenta grandes dilemas e se encontra em extrema dificuldade, esta é a ordem do Senhor. Quando não pode retirarse, não pode avançar, está cercado à direita e à esquerda — o que fazer? As palavras do Mestre são: “Aquietai-vos.” Em ocasiões assim deveríamos dar ouvidos somente à Palavra do Mestre, pois maus conselheiros hão de vir com as suas sugestões. O desespero nos segreda: “Entregue-se e morra; desista de tudo.” Mas Deus deseja vernos revestidos de ânimo e coragem e, mesmo nos tempos mais difíceis, regozijando-nos no Seu amor e fidelidade. A covardia diz: “Desista; volte para o mundo; você não pode proceder como cristão; é muito difícil. Abandone esses princípios.” Mas por mais que Satanás queira inculcar-nos esse comportamento, nós não poderemos segui-lo, se somos realmente filhos de Deus. O decreto divino nos manda ir de força em força, e nem a morte nem o inferno podem mover-nos de nosso curso. Se por um momento somos chamados a ficar quietos, não será para renovarmos as forças para um avanço maior, em tempo oportuno? A nossa precipitação exige: “Faça alguma coisa; mova-se; ficar quieto e esperar é pura indolência.” Nós temos que fazer alguma coisa imediatamente; temos que agir, pensamos, em vez de olhar para o Senhor, que não fará apenas alguma coisa, mas fará tudo. A nossa presunção se jacta: “Se o mar estiver diante de você, marche sobre ele e espere um milagre.” Mas a fé não dá ouvidos à presunção, nem ao desespero, nem à covardia, nem à precipitação; ela ouve a voz de Deus, dizendo: “Aquietai-vos”, e ali fica, imóvel como uma rocha. “Aquietai-vos” — conservemos a postura do homem reto, pronto para a ação, esperando as ordens que virão, aguardando com ânimo e paciência a voz de comando; e não demorará até que Deus nos diga, tão claramente como Moisés disse ao povo de Israel: marche. — Spurgeon Em tempos de incerteza, devemos esperar. Sempre que tivermos qualquer dúvida, esperemos. Não nos precipitemos a agir. Se houver constrangimento em nosso espírito, esperemos até que tudo esteja claro.